quinta-feira, 22 de novembro de 2007

O LUGAR


A Idéia não é uma Exposição de Fotografia. É algo mais... É possibilitar, a quem interesse, sentir o ambiente, a Fé que os move, a dor de quem está lá por compromisso, e a alegria de estar. E é por isso que não (ou quase não) foi feita edição. 
É uma descrição fotográfica. Um registro de alguém que estava muito curioso em saber 
o que exatamente era essa festa, essa confraternização na Fé. Com uma pitada de exorcismo. 
Uma belíssima Homenagem à São Miguel e Almas.
Em suma:
O que é o Cemitério do Peixe?
Quem é que vai ao Jubileu de São Miguel e Almas?
Porque vai?
Como vai?
O que se passa lá?
A quem quizer saber, está dada a chance:


Cemitério do Peixe é um lugarejo próximo uns 30 ou 40km de DIAMANTINA. É constituído de umas cem casinhas pequeninas (de barro batido), uma igreja e um cemitério que dá nome ao lugar. Reside aí, apenas uma pessoa. Uma mulher que cuida de tudo. Uma sentinela. Dona LOTINHA. Ocorre anualmente uma romaria para celebrar as graças de São Miguel Arcanjo e Almas, por volta do décimo quinto dia do mes de agosto. A essa festa vêem de todo lado do Estado de MINAS, e usando de todo tipo de transporte possível, alguns milhares de pessoas. Sós. Em bando, em grupos, casais, famílias, tribos. Durante o restante do ano, o vento, o silêncio, a solidão, alguns bois e muitos carrapatos. Mas durante os quatro dias em que o povo brota do nada e toma conta das casas e dos espaços - povoa com sentimentos, celulares, automóveis, bicicletas, ônibus, cavalos, carroças, buzinas, músicas e danças, missas, orações, casamentos, batizados, novenas - o MUNDO invade o lugar.














Padre CARVALHAIS - o pároco responsável